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quinta-feira, 15 de julho de 2010





Cuidado com os dentes e a boca

As cáries

As cáries não são um problema apenas das crianças; elas podem aparecer em qualquer idade, desde que a pessoa tenha dentes naturais. Os resíduos de alimentos e os microorganismos da boca acabam formando a chamada placa dental, uma camada que fica sobre os dentes. Os microorganismos destroem o esmalte dos dentes, provocando as cáries. Para proteger os dentes, as aplicações de flúor são uma boa alternativa. Usar um creme dental com flúor, escovar os dentes corretamente e usar o fio dental ajudam a manter a saúde bucal. Pergunte ao seu dentista como fazer a escovação correta e qual o melhor creme a ser utilizado. No caso dos idosos, a diminuição da saliva em razão de medicamentos também pode provocar cáries, pois a saliva tem as funções de lavar os dentes, de inibir o crescimento bacteriano e de diminuir a acidez bucal.

As gengivas

As infecções nas gengivas podem chegar aos ossos que sustentam os dentes. Quando a placa dental permanece no dente por muito tempo, forma uma camada dura, que não pode ser limpa com a escova de dentes. Essa camada acaba inflamando a gengiva, causando sangramentos, o que é chamado de gengivite. Se não for tratada a tempo, a gengiva pode formar pequenas bolsas sobre os dentes, afetando o tecido que os sustenta, o que, em um caso extremo, pode levar à perda dos dentes.

Dicas para prevenir os problemas nas gengivas.

Escove os dentes e use o fio dental pelo menos uma vez por dia.
Visite regularmente seu dentista para fazer uma revisão e a limpeza dos dentes.
Tenha uma dieta balanceada.
Evite o cigarro.

Próteses (dentaduras)

Nos primeiros dias de uso, as dentaduras podem ser incômodas para a pessoa. Para reduzir o desconforto, os dentistas recomendam que, nesses períodos, o paciente coma alimentos macios e não pegajosos, corte a comida em pedaços pequenos e masti-gue-a lentamente, usando os lados da boca (leia o capítulo sobre alimentação). Quem usa dentadura pode ficar com a boca mais sensível a alimentos e líquidos quentes. Também é preciso cuidado, pois é menor a sensibilidade à presença de corpos estranhos, como ossos, por exemplo.

É indispensável fazer a manutenção da dentadura para que ela dure mais. É preciso limpar e retirar os alimentos da prótese, pois eles podem manchá-la, além de causar mau hálito e inflamação das gengivas. Uma vez por dia, escove a dentadura, de preferência com produtos especiais para tirar as impurezas, e, antes de dormir, tire-a e coloque-a na água ou em um líquido para limpeza. As recomendações valem também para as dentaduras parciais.

Implantes dentários

Eles são pequenas peças de metal colocadas na mandíbula para sustentar dentes falsos ou dentaduras parciais. Cabe ao dentista avaliar se o paciente pode ou não fazer o implante. Isso depende de um exame dental e médico. As gengivas do paciente devem estar saudáveis e o maxilar precisa ter capacidade de suportar os implantes.

Dente é uma estrutura dura, saliente e esbranquiçada composta por polpa, dentina e esmalte que é implantada no maxilar e na mandíbula (ou arcada dentária no ser humano) de muitos vertebrados.[1] É usado primariamente para a trituração de alimentos, preparando-as para serem deglutidas.

Alternativamente, os dentes são utilizados por muitos animais como instrumentos de auto-defesa ou de ataque.

Os mamíferos têm dentes diferenciados adaptados a diferentes tipos de alimentação. Além disso, os seus dentes são substituídos de uma forma mais simples, durante as primeiras fases da vida do animal, uma característica denominada difiodontia.

Como os dentes são estruturas que se conservam facilmente, as suas características são muito importantes para identificar fósseis, em paleontologia e arqueologia. Os diferentes tipos de dentes dão igualmente informação sobre a filogenia das espécies.

Desenvolvimento

Os dentes desenvolvem-se a partir de dois tipos de células:

As células do epitélio bucal formam o órgão do esmalte, e as células mesenquimáticas formam a papila dentária. A interação das células epiteliais e mesenquimais é vital para o processo de iniciação e formação dos dentes. Juntamente com essas células, as células da crista neural contribuem para o desenvolvimento do dente. As células da crista neural originam-se dos tecidos nervosos em um estágio inicial do desenvolvimento e migram para as maxilas, misturando-se com as células mesenquimáticas. Elas funcionam pela integração com as células da papila dentária e com as células epiteliais do órgão de esmalte inicial, o que auxilia no desenvolvimento dos dentes. Essas células também participam da formação das glândulas salivares, osso, cartilagem, nervos e músculos da face.

O primeiro sinal da formação dentária é o densenvolvimento da lâmina dentária, surgindo a partir do epitélio bucal. A lâmina dentária desenvolve-se em um folheto de células epiteliais que invadem o mesênquima subjacente, nas cercanis do prímetro da maxila e mandíbula. Na borda anteior da lâmina, 20 áreas de espessamento aparecem, as quais formam os botões dentários para os 20 dentes dedíduos. Nesse estágio inicial, os botões já determinaram a morfologia de sua coroa, seja de incisivo ou de um molar. Isso se deve à expressão genética. Depois que os dentes decíduos desenvolveram-se a partir dos botões, a borda anterior da lâmina continua a crescer para desenvlover os dentes permanentes que sucedem os 20 dentes decíduos. Essa parte da lâmina é então denominada lâmina de substituição. A lâmina continua posteriormente dentro da maxila em crescimento e desta surgem os dentes posteriores, os quais se formam atrás dos dentes decíduos. Desta maneira, 20 dos dentes permanentes substituem os 20 dentes decíduos, e os 12 dentes posteriores molares permanentes desenvoveram atrás da dentição decídua. Os últimos dentes que se formam são os terceiros molares, os quais se desenvolvolvem cerca de 15 anos após o nascimento. Uma vez que os molares não substituem os dentes decíduos, eles não se originam da lâmina de subtituição, mas diretamente da lâmina dentária. A lâmina dentária inicial, que se origina tanto a lâmina dentária como a de substituição, inicia sua função na sexta semana pré natal e continua até os 15 anos.

Dentição humana

Teeth by David Shankbone.jpg

Um adulto tem normalmente 32 dentes, dezesseis na mandíbula (inferior) e dezesseis na maxila (superior). Os quatros incisivos, localizados bem na frente, cortam pedaços de comida não muito duros. Junto deles, estão os dois caninos, um de cada lado (sendo quatro no total). Por serem pontiagudos, servem para dilacerar e perfurar. Os incisivos e os caninos preparam uma quantidade de alimento para entrar na boca. A tarefa seguinte fica para os quatro pré-molares e seis molares: a de cortar, esmagar e triturar o alimento.

Nos humanos pode-se dizer que os dentes além da função mastigatória, possuem as funções de estética (muito importante nas relações sociais) e de auxílio na fonação visto a pronúncia correta de alguns fonemas, aqueles que participam juntamente com a língua.

Entre os seis meses e os três anos, toda a dentição humana temporária, também chamada "de leite" ou decídua, está formada. Esta é composta por 20 dentes, 10 na mandíbula e 10 na maxila. Ela é trocada dos seis aos onze anos. O último a cair é o segundo molar decíduo. O siso - o terceiro molar - costuma aparecer aos 21 anos; por isso ficou conhecido como "dente do juízo". O pré molar que no total são 8: 4 superiores e 4 inferiores, apresentam-se apenas na dentição permante.

A formação dos dentes, desenvolvimento da dentição, e crescimento do complexo craniofacial estão interligados quer durante o período pré-natal quer pós-natal. Ao nascer não há normalmente dentes visíveis na boca, mas já se encontram muitos dentes nas diversas fases de desenvolvimento no interior da estrutura óssea das arcadas dentárias. A calcificação dos dentes de leite começa por volta do quarto mês de gestação; perto do fim do sexto mês todos os dentes de leite já começaram o seu desenvolvimento. Nos primeiros anos aparece a dentição decidual ou de leite e mais tarde a dentição permanente.

Cuidados com os dentes

Dente do siso

Os dentes devem ser escovados após qualquer refeição, ao acordar e antes de dormir. O uso regular de fio dental também é necessário uma vez que a escova não alcança as ameias interdentais. Usado criteriosamente uma vez ao dia é o suficiente para a maioria das pessoas. O horário mais recomendado é antes de dormir, mas pode ser usado no horário que se achar mais adequado.

A água, o sal, ou o leite das cidades podem ser tratados com flúor e isso é dever do Estado, e deve ser discutido com a população quanto aos efeitos colaterais, a fluorose, que pode acometer até 60% das crianças de 0 a 12 anos, bem como com relação a questões éticas, que costumam gerar certa controvérsia. A saúde dental depende também da ingestão correta do flúor, porém nem sempre, pois alguns povos, como orientais e indígenas, consomem menos açúcar refinado e têm menos cáries que a média geral da população de países industrializados.

Em países açucareiros, como o Brasil, a ingestão de 2,5 mg/dia de fluoreto parece ser indispensável, embora o excesso consumido seja danoso para dentes, ossos, cérebro e rins, devido a toxicidade crônica do íon Flúor . No Brasil quase todas as principais marcas de cremes dentais contém flúor. Um creme dental sem flúor pode ser indicado para crianças menores de 6 anos, com tendência a fluorose. Converse com seu dentista sobre essa possibilidade.

Se você consome muito chá, dialogue também com seu médico sobre a possibilidade de usar água não fluoretada para preparo das infusões, pois chá, em geral, contém muito fluoreto, que somado ao presente na água, pode danificar os dentes e esqueleto. Se seus filhos consomem muito peixe, crustáceos e têm tendência a fluorose, você poderá diluir água pobre em flúor com a de consumo. Ou mesmo substituir, pois suas crianças continuarão a valer-se dos efeitos benéficos dos fluoretos em alimentos preparados com água fluoretada. Novamente, converse com seu odontólogo.

O profissional que cuida dos dentes é o cirurgião-dentista, popularmente conhecido como dentista. Ele deve ser visitado pelo menos duas vezes por ano.

Mascar chiclete por mais de vinte minutos num dia "cansa" a mandíbula e pode estragar os dentes. Mascar chiclete sem açúcar por alguns minutos, entretanto, estimula a secreção da saliva e ajuda a limpar os dentes molares, em especial. Nos chicletes sem açúcar há geralmente o xilitol, açúcar de difícil digestão pelas bactérias que leva a assépsia bucal e previne a cárie.